20/11/2014
A importância dos profissionais em uma empresa é tão grande, que podemos inclusive enunciar que os colaboradores são a própria empresa, uma vez que sem pessoas, as organizações serão simplesmente um aglomerado de objetos e processos.
Porém, para que empresas não apenas existam, mas também – e principalmente – cresça e conquiste cada vez mais espaço no mundo corporativo, é fundamental que os colaboradores sejam estimulados, valorizados e sejam considerados parte integrante nos processos de gestão e decisões. A equipe de trabalho que compõe uma organização é a “alma” do negócio, e é a partir dela que o motor da empresa funciona.
Não basta, portanto, apenas se dispor de instalações de última geração, alta tecnologia, infraestrutura e planejamentos estratégicos. Cada organização propriamente dita, só irá crescer quando todas as engrenagens estiverem funcionando adequadamente e de maneira articulada, sendo os colaboradores as peças de maior importância dentro desse processo corporativo.
Importantes pesquisas comprovam que colaboradores engajados e motivados geram mais resultados para as empresas. Além disso, é de conhecimento comum entre o meio empresarial que um colaborador sem motivação pessoal ou profissional não tem comprometimento ou interesse com os objetivos traçados, gerencia seu tempo de forma inadequada e tudo isso resulta em uma baixa produtividade, logo, contribuindo para resultados negativos dentro da empresa.
Um ambiente de trabalho saudável e uma cultura de reconhecimento e incentivo está sendo cada vez mais fundamental dentro das organizações. Nesse sentido, os líderes precisam estar muito atentos a esse fator dentro de sua empresa, pois, cabe a ele incentivar e traçar as estratégias para que a sua equipe e demais áreas desempenhem o melhor papel dentro da organização.
Em épocas passadas os papeis de um líder eram outros. O líder era um sujeito autoritário, muitas vezes até temperamental, que se mantinha afastado da equipe e que contribuía pouco – ou quase nada – na motivação de seus colaboradores, o que já é comprovado por diversas pesquisas que prejudica múltiplos fatores relacionados com o clima organizacional e à cultura de reconhecimento e motivação na instituição.
É indiscutível que uma equipe é reflexo da gestão de seu líder, e uma boa liderança, além de trazer os resultados, deve colaborar com o desenvolvimento e principalmente a motivação de seus liderados. O profissional para exercer o papel de líder deve, portanto, estar preparado, habilitado e pronto para exercer essa tão fundamental atividade dentro da organização. Pois, no mundo corporativo atual liderar não é uma tarefa fácil, pelo contrário, é um trabalho árduo, minucioso e que requer visão e conhecimento.
O conceito de líder corporativo tem evoluído tanto nos últimos anos, que na década de 1960, especialmente nos Estados Unidos, o modelo de coaching esportivo começou a ser adotado pelo mundo dos negócios. Quando foi dado início as técnicas de aplicação de liderança esportiva em algumas organizações, os benefícios foram notáveis e inegáveis no campo do aumento de performance humana, o que veio a maximizar os resultados de pessoas e instituições.
O Líder Coach atua como um estimulador que desperta o potencial interno de outras pessoas, usando uma combinação de flexibilidade, insight, perseverança, estratégias e ferramentas pautadas em uma metodologia de eficácia comprovada. Este profissional melhora a liderança e a capacidade de levar a equipe aos bons resultados. Ele sabe motivar diariamente, delegar, acompanhar e conduzir tarefas, compartilha seus conhecimentos, desenvolve seus profissionais, mostra o quão cada colaborador é importante para o alcance dos resultados e entende a importância de planejar estratégias de motivação, como, por exemplo, campanhas de incentivo.
De acordo com Leonardo de Campos, diretor da Simbiose, em entrevista para o Blog Catho, o líder deve alinhar os objetivos da sua equipe e conhecer um pouco sobre cada um de seus subordinados para que o resultado final seja concretizado com sucesso e atenda às necessidades da organização. “Eu comparo o papel de um líder ao de um maestro regendo sua orquestra. Ele precisa conhecer seus músicos, o virtuosismo e o potencial de cada um, precisa dar o tom, coordenar e sincronizar todos os instrumentos, motivar e inspirar os músicos para darem o melhor de si e trabalharem em equipe para conquistar o melhor resultado possível: uma linda sinfonia”, explica.