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07/02/2014

Retenção e incentivo aos colaboradores

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Crescimento! Sim, mesmo com o desempenho aquém do esperado no ano de 2013, continuamos crescendo. O ciclo que se iniciou na década passada persiste, apesar de ter perdido parte de sua força, e os índices econômicos continuam razoavelmente favoráveis, mesmo com as incertezas que temos em relação a nossa economia e as críticas feitas por uma parte dos analistas a alguns setores da economia de nosso país. Mas porque falamos desses detalhes nesse início de texto? Simples, porque a conjuntura descrita e os fatores que serão analisados são os que tornam, ou que tornarão, em determinado ponto, a vida dos profissionais de RH e dos gestores mais difícil.

Vamos analisar alguns desses fatores:

- Baixa taxa de desemprego: A taxa média de desemprego em novembro de 2013 foi de 4,6%, um índice baixo e próximo do nível do chamado “pleno emprego”.

- Novos investimentos por parte de muitas empresas que estão expandindo as suas operações.

- O nível de mão de obra qualificada ainda precisa melhorar em setores estratégicos.

- A Geração Y está chegando ao mercado de trabalho com muito gás e novos valores.

Com a conjuntura econômica favorável e os fatores citados, a troca de emprego parece cada vez mais natural, o que é confirmado por diversas pesquisas, algumas apontando que até 80% dos profissionais entrevistados pretendem mudar de emprego no ano de 2014, sendo que, na pesquisa da Consultoria Boucinhas, 73% desses profissionais afirmam que já estão procurando novas oportunidades. Tais números são um alerta, indicando que as organizações precisarão dedicar um esforço extra para reter seus talentos. Para isso, não basta apenas conceder os benefícios “convencionais”, é preciso se ajustar às necessidades dos profissionais. Mas o que eles têm buscado? Vejamos:

- Horário de trabalho flexível

- Trabalhar em casa

- Dia livre no aniversário

- Plano de carreira

- Assistência médica diferenciada

Essas são só algumas expectativas. Como podemos ver, em geral, a busca é por mais qualidade de vida, melhores condições de trabalho, de valorização e motivação.

As organizações, por sua vez, precisam reter os talentos e, nesse ponto, tanto a concessão dos benefícios pleiteados pelos colaboradores, quanto a criação de campanhas de incentivo baseadas na retenção de talentos, podem ser ótimas opções.

Porém, de qualquer solução a ser adotada, o importante é que as organizações notem essa tendência no mercado e se adaptem a esse cenário.  É mais caro para a sua organização incentivar e reter um talento que já está familiarizado com o seu negócio, ou perde-lo para o mercado, tendo que, em seguida, recrutar e treinar outro colaborador para ocupar a vaga deixada em aberto? Responder essa pergunta é a chave para que seja traçada uma estratégia em qualquer organização.

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