31/03/2015
Em tempos de baixa na economia, o aumento da produtividade tem sido um dos principais objetivos almejados no mercado brasileiro, o que tem levado as organizações a exigirem cada vez mais de seus colaboradores.
Um dado que corrobora com essa afirmação é uma pesquisa da empresa Robert Half a qual revelou os principais motivos de demissãono Brasil. Segundo o estudo, desempenho fraco é a principal razão para desligamento de funcionários no país.
Esse foi o motivo apontado por 34% dos 100 diretores de recursos humanos ouvidos no levantamento. A falta de aderência à cultura da empresa aparece em segundo lugar (26%), seguida de relacionamento ruim com a equipe (16%). A seguir, estão problemas relacionados à frequência, como atrasos e faltas (12%), e baixa empatia com o superior (10%).
Certamente a demissão é algo que geralmente não é visto com bons olhos por um funcionário desligado da empresa, a menos que o mesmo esteja em negociação para uma melhor oportunidade. No entanto, esse fator deve ser tratado pelas organizações com certa cautela, pois, demasiado número de demissões aumentam o índice de turnover, que, por sua vez, é bastante prejudicial para as empresas por que cada saída de funcionário, normalmente, segue de uma nova admissão, e este giro cria um custo alto de mão de obra.
O problema se torna ainda mais preocupante quando, mesmo com as demissões, a produtividade e os resultados na empresa não melhoram. Quando a organização enfrenta esse problema, é o momento de fazer uma avaliação crítica da filosofia e dos métodos internos da empresa no que se refere ao tratamento do colaborador e não apenas jogar a culpa nos profissionais individualmente, descontinuando seus vínculos trabalhistas.
Entrevistas de saída, critérios de contratação, salários atrativos e benefícios envolventes certamente são métodos que podem melhorar esses principais fatores que motivam demissões apontados na pesquisa. Entretanto, no mercado competitivo e nivelado em quevivemos, o que influenciará de maneira efetiva na melhoria desses fatores é pensar além da relação de troca entre empregador e empregado, e passar tratar os funcionários além de meros cumpridores de tarefas, incentivando e motivando o desenvolvimento desses profissionais.
Estudos comprovam que os principais fatores que geram a retenção, o engajamento e o desenvolvimento de profissionais estão diretamente ligados a questões motivacionais. No entanto, essa motivação não deve partir apenas dos funcionários individualmente. Nesse sentido, os gestores precisam estar muito atentos a esse elemento dentro de sua empresa, pois, cabe principalmente a ele e a empresa incentivar e traçar estratégias para que a sua equipe e demais áreas desempenhem o melhor papel dentro da organização.
O Google, por exemplo, é considerada uma das empresas mais inovadoras e com os profissionais mais talentosos e criativos do mundo. Esse sucesso se dá pelo seu criterioso método de recrutamento, que seleciona os melhores de cada área e principalmente por sua cultura organizacional e o seu modelo de negócio que incentiva e estimula o desenvolvimento desses talentos.
A empresa possui estratégias revolucionárias em seu modelo de negócio e na cultura de motivação de seus funcionários para que o seu time de talentos possa desempenhar todo o seu potencial. São estratégias que vão desde um clima organizacional altamente saudável com diversas práticas criativas, que possuem um executivo que trabalha exclusivamente para pensar e trazer os melhores e mais inovadores benefícios aos funcionários do Google, e também um modelo de trabalho a qual não existem hierarquias entre os colaboradores, todos eles são divididos em pequenos grupos de trabalho, pequenas células de empreendedorismo para estimular o máximo de criatividade e inovação a equipe.
Equipe Editorial
WLC – World Line Commerci