19/07/2013
Por Júlio Júnior*
Durante o desenvolvimento de uma campanha de incentivo ou premiação corporativa, a etapa relativa a seleção do grupo de prêmios é um das mais desafiadoras e empolgantes. Afinal, é nesse momento que devem ser pesquisados os anseios e necessidades dos participantes, já que são eles que lutarão para que as metas sejam alcançadas e que almejam a recompensa que lhes será concedida.
As maiores e mais valiosas metas são aquelas que traçamos para nós mesmos e, no caso, a escolha do grupo de prêmios de uma campanha sendo feita pelos próprios participantes implicará em um maior envolvimento dos mesmos na superação das metas fixadas, pois todos eles terão como fator de motivação, além de todo o programa de incentivo desenvolvido para eles, os prêmios por eles escolhidos como alvo, como meta, para que sejam alcançados.
É claro que o grande número de participantes do programa de incentivo pode ser um empecilho ou complicador na participação de todos durante o processo de escolha do grupo de prêmios. O que queremos enfatizar é que a escolha desse grupo de prêmios deve ser feita, sempre que possível, com a participação de todos os envolvidos, ou com uma parte deles. Que tal uma comissão, feita com colaboradores de vários departamentos, para definir estes prêmios, ou ainda, uma pesquisa envolvendo seus colaboradores, nem sempre mencionando o programa de incentivo que está sendo desenvolvido, mas buscando saber os anseios de seus colaboradores?
A partir dessa reunião de anseios, sejam eles produtos ou experiências, pode ser desenvolvida uma lista com os prêmios desejados para a campanha de incentivo e, assim, uma melhor oportunidade de desenvolver estratégias para maximizar o desempenho de todos os que estarão envolvidos nessa campanha.
Tão importante quanto reunir um grupo de produtos, é renová-lo!
Em campanhas de incentivo com média ou longa duração muitas vezes encontramos uma característica que pode, dependendo do seu formato (da campanha), ser uma “armadilha”. Esta é a disposição estática dos prêmios.
Quando dizemos “dependendo do formato da campanha” o fazemos porque, por exemplo, se a campanha envolver catálogos impressos, dependendo da quantidade e do budget existente para a impressão (deles), pode se tornar inviável a impressão de várias versões dos catálogos durante o período de vigência da campanha.
Nesse ponto, a vantagem de se optar por soluções online pode ser o caminho mais assertivo, pois através delas é possível trocar os prêmios durante toda a vigência da campanha, a qualquer hora. Isso, além de evitar que produtos se tornem obsoletos, aumenta o interesse do colaborador em sempre visitar o catálogo eletrônico.
Uma sugestão interessante é que, durante o período da campanha, especialmente nas de média e longa duração, ocorra a avaliação periódica de todos os itens que dela fazem parte e a substituição de itens que possam ter se tornado obsoletos ou que estejam fora de linha temporariamente. Atitudes dessa natureza previnem a obsolescência do catálogo e mantém o interesse dos participantes do programa de premiação. Porém, é importante salientar que, sempre que possível, em especial para itens de maior valor agregado, deve-se fazer um esforço extra para mantê-los no catálogo, isso porque podem existir participantes que poderão estar juntando pontos para resgatar aqueles bens, e que provavelmente ficariam desapontados em ver seu prêmio-alvo saindo do grupo de prêmios. No caso de não ser possível manter esse prêmio de maior valor agregado, porém fora de linha, no catálogo, aconselhamos que eles sejam substituídos por prêmios similares, também sugeridos pelos participantes (no caso da estratégia de participação dos colaboradores na escolha dos prêmios ter sido selecionada).
Para refletir:
Perguntemos a nós mesmos: O jovem, e futuro Rei, Arthur e todos os outros cidadãos de Camelot, tanto os pobres, quanto os nobres, se interessariam em retirar a lendária espada Excalibur da pedra onde estava fincada se ela não significasse a conquista do reino e da glória?
Trazendo essa questão ao mundo corporativo, podemos concluir que o colaborador precisa desejar e almejar o prêmio oferecido pela campanha de incentivo para que possa se esforçar e superar a meta que lhe é estipulada. O prêmio, por sua vez, deve ser de valia, trazendo na mesma medida do desafio, a satisfação, como recompensa.
*Julio Junior é Assistente de Projetos Web da WLC