01/08/2012
Com a massificação da mídia especializada na mobilidade, que originalmente atendia a demanda do mercado B2C, e agora utilizada também para demandas internas B2B e B2E do segmento corporativo, é inevitável questionar: essas aplicações possuem as mesmas características e finalidades, compartilhando a mesma forma de abordagem tecnológica?
Nesse momento de mercado aquecido e transbordando com ferramentas que permitem a maior facilidade em criar aplicações, é preciso separar de forma estratégica a tecnologia destinada ao consumidor final da tecnologia destinada aos processos de negócio de uma empresa (B2B e B2E).
Conceitos como WebOS, HTML5, 4G, Apps Stores estão atendendo as demandas de um consumidor final, mas também de corporações. Por isso, é necessário prestar atenção e focar no desenvolvimento de ferramentas que permitam um software mais rápido para quase todos os sistemas operacionais móveis. As toneladas de aplicativos que existem precisam de uma conexão Wi-Fi ou 3G para funcionar e mostrar suas informações.
Para alguns usuários, principalmente os corporativos, que precisam da funcionalidade do 3G, que em breve dará espaço ao 4G, não ter uma informação essencial naquele exato momento onde está pode resultar na perda de um negócio, o atraso em um processo causando grande prejuízo. Por isso, para esse usuários dependerem de redes de dados para usarem seus aplicativos, como os consumidores finais dependem também, sempre é um risco alto.
Ou seja, é muito importante que aplicações possam armazenar, localmente pelo menos, as informações essenciais e que dê acesso a elas mesmo fora de conexão. Precisamos entender a dinâmica do que precisamos no dia a dia e como precisamos. Adotar ferramentas e frameworks adequados à necessidade e realidade, não utilizando apenas modelos que atendam a realidade de um consumidor final, prejudicando o acesso a informação no momento que é preciso.